sexta-feira, 13 de novembro de 2009

CIDADÃO CHORA POR NÃO TER ATENDIMENTO MÉDICO EM SIPAÚBA-BODOCÓ-PE



Neste dia 24 de outubro de 2009, cidadão de Sipaúba Segundo Distrito de Bodocó, sofre acidente domestico. Segundo ele, caiu no piso escorregadio no momento em que sua entenda limpava a casa. O mesmo foi levado para Bodocó, pois na referida Vila onde mora não dispõe de pronto socorro. No dia seguinte o rapaz se lamentava, chorava e gemia de tanta dor que sentia da pancada que levou na cabeça ocasionando um ferimento que foram necessário oito pontos para fechá-lo. Desesperado na tentativa de solucionar o problema e por ser um dia de domingo, dia que é impossível receber qualquer atendimento médico assim como no sábado, pois os PSFs nesta Vila só funcionam de segunda a sexta. Saiu de porta em porta a procura de quem fizesse um curativo na sua cabeça, na sua incipiência quanto a medicina, achava que isso seria o suficiente para sanar a intensa dor. Não tendo êxito, pediu ajuda para que alguém o levasse a sede Bodocó, e mais uma barreira o impedia de alcançar o seu objetivo, pois seria necessário uma ambulância para transportá-lo já que se trata de um morador carente, o mesmo não tendo condições de fretar um carro. Para infelicidade do morador, a comunidade também não dispõe de uma ambulância, fator esse que elege alguns candidatos a vereadores que se julgam bons por fazerem esse tipo de trabalho em troca de voto quando deveriam de alguma forma através de parcerias colocar uma ambulância a serviço da comunidade para que assim os cidadãos não precisarem se humilhar para ter um serviço que é garantido pela Constituição Federal. O Sr. Raimundo foi socorrido por um morador que sensibilizado com o sofrimento do homem o levou de moto até a sede Bodocó onde o mesmo recebeu atendimento.
Indignado, revoltado, O Sr. Raimundo mostrou para a enfermeira que o atendia, o medicamento que comprou e indagou: “Tá vendo aqui! Mesmo comprando o medicamento não fui atendido no lugar que eu moro”, com olhos nadando em lágrimas repetiu: “Tá vendo aqui dona, mesmo comprando o medicamento não teve quem me atendesse em Sipaúba”.
Depois de muito choro e agonia o Sr. Raimundo foi medicado e liberado para sua residência.
Entende-se dessa forma que o segundo e terceiro distrito estão jogados a própria sorte. Ainda tem gente que diz que a administração não é ruím. Certo que não é a única que tem menosprezando estas localidades, porém, nunca é tarde para perceber que é o segundo e terceiro distrito que carece de maior assistência até porque é onde fica a maior população chegando a vinte mil habitantes, com isso, consequentemente um maior número de pessoas carentes que ficam a mercê da própria sorte.